Apple poderá atualizar linha de Macs com o novo processador M2 em março
M1: saiba tudo sobre o processador Apple e entenda se é bom
Em 2020, a Apple deu um novo passo no seu segmento de computadores e notebooks e lançou o M1, seu próprio processador. O chip chega com um desempenho consideravelmente melhor que os modelos Intel e se destaca por usar a arquitetura ARM, que oferece uma performance energética até duas vezes melhor que a geração anterior.
O processador M1 chegou com uma série de vantagens em relação aos concorrentes, incluindo a litografia de cinco nanômetros, sendo o primeiro processador de computador a alcançar o feito. A Apple está investindo pesado no chip e espera completar a transição dos seus produtos para eles em dois anos.
Mas será que compensa investir nos notebooks e computadores com chip M1 ou ainda é melhor comprar os modelos com Intel? Saiba mais sobre o processador da Apple e veja se vale a pena entrar de cabeça na nova geração da fabricante.
Desempenho do Apple M1
O Apple M1 é um dos processadores de notebook mais potentes do mundo (Foto: Shutterstock)
Uma das principais diferenças do chip M1 para os processadores convencionais de computadores é que ele usa a arquitetura ARM, usada nos processadores de celulares. Com isso, o Apple M1 trabalha com um número limitado de instruções, mas, em contrapartida, consegue ter uma eficiência energética consideravelmente melhor que os concorrentes.
A aposta da Apple foi certeira e até levou a elogios da Qualcomm, uma das maiores fabricantes de processadores para celular do mundo. O M1 é um chip octa-core, onde quatro desses núcleos são focados em desempenho e os outros quatro em eficiência energética.
O Apple M1 consegue rodar alguns do softwares mais pesados do mercado (Imagem: Divulgação/Apple)
A fabricante destaca o desempenho super rápido de cada núcleo, tudo isso aliado à construção em cinco nanômetros. O M1 foi o primeiro processador a usar essa construção, o que resultou em incríveis 16 bilhões de transistores. O nanômetro é a distância entre cada transistor, e quanto menor for, mais rápida será a comunicação entre eles.
O Apple M1 ainda usa a tecnologia Neural Engine e tem 16 núcleos próprios para isso, o que torna o aprendizado de máquina rápido e super eficaz, com até 11 trilhões de operações por segundo. A empresa afirma que seu chip tem o melhor desempenho de CPU por Watt do mundo.
Todo esse conjunto faz com que o M1 seja um processador com ótima performance, seja para tarefas do dia a dia ou para programas pesados. Os núcleos trabalham de forma a não desperdiçarem esforços, então o chip sabe exatamente o quanto de “poder” precisa dedicar a uma tarefa, seja ela uma leitura de e-mail ou execução do Photoshop.
Desempenho gráfico do M1
O Apple M1 tem placa de vídeo integrada octa-core (Foto: Shutterstock)
A Apple também caprichou no desempenho gráfico do chip M1, que tem uma GPU integrada octa-core. Ela roda até 25 mil threads ao mesmo tempo, e consegue lidar com tarefas exigentes, stream de vídeo em 4K e renderização 3D. São 2,6 Tflops de potência, que coloca essa placa de vídeo como a mais rápida do mundo entre as integradas.
Para fazer uma comparação, essa placa de vídeo mostrou desempenhos melhores que a GTX 1050 ti , uma placa de vídeo dedicada de entrada. É algo inédito para uma placa de vídeo integrada ao processador.
Em jogos leves como o CS:GO, Fornite, Dota 2, LoL, Valorant e outros, os notebooks e computadores da Apple com o M1 entregam desempenho acima dos 60 FPS mesmo em gráficos altos. Alguns jogos como GTA IV, Skyrim e F1 precisam ter os gráficos reduzidos, mas ainda podem ser jogados com boa qualidade.
No entanto, o usuário pode ter alguns problemas de desempenho dependendo do jogo, pois o M1 usa arquitetura X86, diferente da arquitetura de outros processadores. Dito isso, ele precisa usar uma “tradução” feita pela ferramenta Rosetta, que permite ao processador rodar softwares feitos para processadores Intel. A ferramenta funciona bem, mas o usuário pode se deparar com incompatibilidades ou problemas de desempenho.
M1 com macOS BigSur
Com o Apple M1, os computadores podem rodar apps do iOS (Imagem: Divulgação/Apple)
Como o M1 usa uma arquitetura diferente dos processadores Intel, a Apple também precisou criar uma versão adaptada do macOS para ele. O BigSur chega com várias otimizações, mas a principal delas é a possibilidade de rodar apps nativos do iOS no computador.
Com isso você pode baixar e rodar tranquilamente aquele app ou jogo que adora usar no seu iPhone ou Android. Inclusive o sistema é compatível com o Apple Arcade, uma plataforma de jogos por assinatura da Apple que possui vários títulos.
Eficiência energética do chip M1
Notebooks com o Apple M1 chegam a ter o dobro de autonomia de bateria (Foto: Shutterstock)
Ressaltamos aqui que uma das grandes melhorias do M1 é a sua eficiência energética, em que a Apple afirma que ele tem o melhor desempenho por Watt do mundo. A empresa não dá detalhes sobre os dados técnicos dessa parte, mas é possível ver o impacto do M1 comparado aos processadores Intel das gerações anteriores.
Por exemplo, enquanto o MacBook Pro 13 possui 10 horas de autonomia, o MacBook Pro 13 com M1 tem incríveis 20 horas! Veja o nosso comparativo entre os dois notebooks .
Em nosso review completo do MacBook Air M1, a bateria foi considerada um dos principais pontos positivos do notebook.
Compensa investir nos notebooks com M1?
Confira se os notebooks com M1 são a melhor opção (Foto: Shutterstock)
Sem sombra de dúvidas! A Apple não está medindo esforços para converter seus consumidores para os aparelhos M1, bem como atrair novos. Os notebooks com esse processador são consideravelmente mais potentes que seus antecessores e em muitos casos até mais baratos. Então, se você pretende comprar um modelo recente, as opções com o M1 são as mais indicadas.
Se você está em dúvida sobre qual notebooks escolher, veja o nosso comparativo entre o Macbook Air e o Macbook Pro , ambos com M1.
Veja abaixo algumas ofertas de notebooks com M1:
Veja a nossa lista de indicações com os melhores Macbooks para comprar em 2021 . Também temos indicações dos melhores Macbooks Pro e dos Macbooks Air que mais compensam comprar no Brasil.
Os novos tablets da Apple também chegaram equipados com processador M1. Confira:
Redação - Buscapé Redator
Apple M1 Ultra é o processador mais poderoso para computadores pessoais
Além do iPhone SE e do novo iPad Air, a Apple lançou em seu evento hoje (8), o Mac Studio, mas apesar do seu belo design, o que mais chamou a atenção nesse computador foi o seu processador, o M1 Ultra.
O M1 Ultra foi descrito pela Apple como o “próximo passo gigantesco para o Apple Silicon e o Mac”, mas, na verdade, são dois processadores M1 Max trabalhando juntos conectados por die, um material semicondutor. Para criar o M1 Ultra, a Apple uniu o material semicondutor die de dois processadores M1 Max através da arquitetura de pacotes UltraFusion, criada sob medida pela empresa.
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M1 Ultra tem 114 bilhões de transistores e pode ser configurado com até 128 GB de memória unificada / Divulgação: Apple
Segundo a Apple, o UltraFusion une os processadores através de mais de 10 mil sinais, com banda entre processadores com uma latência baixa de 2,5 TB/s, mais de 4x vezes a do líder atual de tecnologia de multi-chips interconectados. Assim, o M1 Ultra chega a um total de 114 bilhões de transistores, algo inédito em um computador pessoal.
O M1 Ultra conta com CPU de 20 núcleos, GPU de 64 núcleos e Neural Engine de 32 núcleos. Além disso, o Mac Studio com M1 Ultra pode ser configurado com até 128 GB de RAM. O vídeo abaixo mostra seis desenvolvedores falando sobre a sua experiência com o M1 Ultra em um Mac Studio.
M1 Ultra é novo divisor de águas para o Apple Silicon
Nas palavras de Johny Srouji, vice-presidente de tecnologias de hardware da Apple, “o M1 Ultra é outro divisor de águas para o Apple Silicon.”
Além disso, ele acredita que o processador vai “mais uma vez deixar a indústria de PCs em choque. Ao conectar dois M1 Max por die com nossa arquitetura UltraFusion, fomos capazes de escalonar o Apple Silicon para alturas sem precedentes.”
Srouji completou seus elogios ao novo processador: “com sua CPU poderosa, sua GPU massiva e sua incrível Neural Engine, além de aceleração de hardware ProRes, e uma imensa quantidade de memória unificada, o M1 Ultra completa a família M1 como o chip mais poderoso e capaz do mundo em um computador pessoal.”
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Apple poderá atualizar linha de Macs com o novo processador M2 em março
A Apple deverá entrar na sua terceira fase de transição de tecnologia dos seus computadores Mac durante 2022. A fabricante tem vindo a atualizar as suas famílias de Mac que estavam dependentes dos processadores da Intel, substituídos pelos seus chips Apple Silicon nos últimos dois anos. Os primeiros modelos foram atualizados em 2020, com a apresentação do chip M1, estreando-se com os MacBook Pro, Mac mini e MacBook Air. Em 2021 foram atualizados o iMac e a Apple apresentou versões mais poderosas do chip, o M1 Pro e M1 Max, para os modelos MacBook Pro.
Segundo o analista da Bloomberg Mark Gurman, a Apple poderá introduzir este ano a segunda geração dos seus processadores, o chip M2, que têm sido referidos em rumores desde o fim do ano passado. Outros modelos de computadores podem receber versões do M1 Pro e M1 Max, a começar já em março, na sua primeira apresentação de produtos. O analista aponta o dia 8 de março para a data do evento, que poderá ser focado no novo iPhone SE atualizado com 5G e um novo iPad Air, mas deverá ser revelado pelo menos um novo Mac na apresentação.
A constatação referente aos computadores baseia-se em documentos submetidos num regulador russo equivalente à FCC, de três novos modelos Mac, sendo um deles referente a um portátil.
Para 2022, o analista prevê a chegada ao mercado de vários computadores da Apple. Poderá haver um novo Mac mini atualizado com o processador M1 Pro; um MacBook Pro de 13 polegadas com a estreia do chip M2, neste caso será a segunda geração dos modelos de estreia do Apple Silicon lançados em 2020. O Mac mini poderá também receber o M2, assim como um iMac de 24 polegadas e um MacBook Air redesenhado.
A Apple poderá expandir uma versão maior do iMac Pro com opções dos chips M1 Pro e M1 Max. Por fim, um Mac Pro, que ainda não recebeu atualização do chip Apple Silicon. Se tivesse de apontar os próximos modelos a serem atualizados em março, Mark Gurman destaca as versões de entrada do MacBook Pro e o Mac mini, que foram os primeiros a transitar para Apple Silicon. O analista prevê que o iMac Pro seja também atualizado de seguida, numa nova ronda de lançamentos em maio ou junho durante o WWDC.
Os planos da Apple devem passar também pela revelação de um novo iPhone SE, que chegará com suporte a redes 5G, uma câmara melhorada e um processador mais rápido. Já no que toca a design, o equipamento manterá o aspeto da versão anterior lançada em abril de 2020. A gigante de Cupertino revelará uma nova versão do iPad Air, também com suporte a 5G e um processador mais rápido. Ainda em janeiro, Mark Gurman apontou para a possibilidade de o equipamento herdar o chip A15 do iPhone 13, tal como sucedeu com o iPad Mini no ano passado.