Introdução ao Controladores Lógicos Programáveis – CLP

Introdução ao Controladores Lógicos Programáveis – CLP

Processador da cpu com gráfico e diagrama na placa-mãe da placa fotomural • fotomurais 3d, conectar, on-line

O papel de parede em vinil é impresso em uma base durável com uma superfície lisa e fosca. As cores dos papéis de parede ficarão vivas por muitos anos, graças às tintas HP Látex.

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Aplicação: paredes lisas e uniformes

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Método de limpeza: com um pano seco

Acabamento: semi-fosco

Comunidade de Eletricidade

Mensagem por luisilva78 » 10 ago 2016, 20:35

Penso que as fontes citadas não serão as mais correctas para justificar aquilo que não tem justificação. Estas fontes estão em português do Brasil e não serão as mais correctas. Por exemplo, a primeira tem pérolas como as seguintes:

monitorar

controle

umidade

eletrônico

IHM - querendo-se referir a HMI (Humman Machine Interface), imagino eu

Outro exemplo, é o seguinte parágrafo:

"As entradas são os meios de comunicação do CLP com o processo a ser controlado. São as interfaces que permitem ao PLC receber informações sobre o processo, é onde entram os sinais de um termostato, chaves fim-de-curso, botoeiras, medidores de pressão, vazão, e todos os tipos de dispositivos usados para monitorar o processo e fornecer um retorno de informação ao CLP. As entradas podem ser digitais ou analógicas e ainda podem ser intenas ou externas. As entradas externas são aquelas por onde entrará o sinal enviado por um sensor ao PLC e as internas são aquelas que recebem sinal de outro, como por exemplo, o contato de um temporizador utilizado para ligar outro componente interno ou uma saída externa."

onde nuns locais é usado o termo PLC, noutros é usado o termo CLP e com erros ortográficos pelo meio.

Repare que na fonte que utiliza para justificar a utilização do termo "linguagem ladder" também figura exactamente o contrário (uma tentativa de tradução do termo ladder):

"Atualmente, a linguagem ladder, diagrama ladder ou diagrama de escada é um auxílio gráfico (...)"

Já agora porque não "traduzem" outras siglas dessas páginas? Como por exemplo:

MAA em vez de RAM;

MSL em vez de ROM;

EPROM ficaria MSLA;

e como não, EEPROM, ficaria MSLAE;

CPU já vi muitas vezes traduzida como UCP mas nestes textos não figura assim;

etc. (este é latim, se calhar está na altura de pensar em traduzi-lo também, uma vez que o latim até é uma língua morta).

Conclusão, os brasileiros traduzem tudo e mais alguma coisa (até criaram várias novas palavra para substituir palavras em bom português completamente válidas como é o caso de "esporte" para "desporto"), mas esquecem-se que algumas palavras ou termos não podem (ou devem) ser traduzidos porque são criados na língua inglesa com o intuito de serem universais (e por vezes são "brincadeiras" que só funcionam nessa língua, como RAM e ROM) e que não são utilizados (e portanto conhecidos) em mais local nenhum do mundo sem ser no Brasil. Como eu estou em Portugal prefiro os termos internacionais que é com esses que estou habituado a trabalhar (ou então os termos da gíria como disse em cima).

Bons estudos (e cuidado com as fontes que escolhe).

Introdução ao Controladores Lógicos Programáveis – CLP

Tópico

Introdução ao Controladores Lógicos Programáveis – CLP

Programáveis – CLP

1.1 Histórico dos CLPs

O controlador lógico programável, conhecido comumente pela sigla CLP, é um dispositivo eletrônico dotado de um microprocessador capaz

de controlar e gerenciar máquinas, sistemas e processos industriais. Utiliza em

sua memória um programa capaz de executar tarefas específicas, operações

lógicas, operações matemáticas, energização e desenergização de relés,

temporização, contagem e manipulação de variáveis de oito ou dezesseis bits

etc.

O termo CLP surgiu em meados da década de sessenta nos

Estados Unidos em razão da dificuldade de se atualizar sistemas elétricos

convencionais baseados em relés. Foi desenvolvido para aplicação em

unidades fabris da General Motors, a empresa montadora de automóveis tinha

uma grande dificuldade de atualizar seus sistemas automáticos de montagem

sempre que mudava ou alterava um modelo de automóvel ou método de

produção, seus técnicos passavam horas ou até mesmo semanas fazendo

alterações em painéis de controle, mudando fiação, relés, temporizadores e

coisas do gênero, isso trazia à empresa grande ociosidade e baixa

produtividade, uma vez que os painéis eram modificados e, se existissem erros

de montagem, o tempo para reparo era demasiadamente longo. Dessa

necessidade surgiu então o CLP, um dispositivo com flexibilidade comparado

ao computador que poderia ser programado em pouco tempo e operado pelos

técnicos e engenheiros da fábrica, trazia a funcionalidade de se poder instalar

em ambiente industrial, podia suportar extremos de temperatura, poeira,

vibração, umidade etc. E uma outra grande vantagem para a época, a

tecnologia de estado sólido, os transistores substituíam os relés e suas partes

móveis, que comumente apresentavam desgaste e paravam de funcionar,

acarretando assim perda de produtividade e aumento de custos nas linhas de

produção.

Por volta de 1969 os CLPs já estavam difundidos por todo o país,

com uma incrível aceitação pelas indústrias devido a sua facilidade de

instalação e confiabilidade, até mesmo os primeiros CLPs da época eram

considerados mais confiáveis do que os sistemas baseados em relés e

temporizadores mecânicos utilizados naquele período. Os CLPs apresentavamse em tamanhos reduzidos e podiam ser substituídos de forma mais rápida e

eficiente, pois sua estrutura modular trazia essa funcionalidade.

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Porém o fato que mais alavancou o desenvolvimento dos CLPs foi a linguagem

utilizada para programação, essa linguagem era idêntica aos símbolos

utilizados pelos eletricistas no chão de fábrica para as montagens elétricas, os

diagramas com símbolos conhecidos como chaves, bobinas de relés, contatos

elétricos, facilitou em muito a aceitação das pessoas envolvidas com a

instalação do equipamento. Essa linguagem chamada de Ladder (Escada)

teve aceitação quase que imediata, pois os trabalhadores não necessitavam de

conhecimento avançado, qualquer um que montasse um painel elétrico podia

programar um CLP, desta forma as empresas diminuíam custos, pois o

treinamento de qualificação era mínimo, já que os trabalhadores já possuíam

conhecimento prévio do assunto. Na figura 1.1 temos um exemplo dessa

linguagem.

Figura 1.1

Hoje em dia, mesmo com a evolução natural dos sistemas e ferramentas

de programação, a lógica Ladder ainda é utilizada por praticamente todos os

fabricantes de CLPs, embora existam outras formas de programação desses

equipamentos, como a linguagem de instruções que se baseia em texto, a

linguagem Ladder é a preferida da maioria dos programadores de CLP por

trazer a facilidade de se programar da mesma forma que se produz um

diagrama elétrico convencional.

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1.2. Razões da utilização dos CLPs

Muitos engenheiros e técnicos de indústrias ainda fazem esta pergunta:

“Quais as vantagens de se utilizar um CLP para controlar máquinas e

equipamentos?” a resposta é óbvia, custo, praticidade e economia. Podemos

considerar que se há necessidade de se utilizar mais de cinco relés em um

sistema , o CLP se torna economicamente mais viável, com o advento da

tecnologia e do surgimento dos Micros CLPs de baixo custo, aliado à enorme

quantidade de fabricantes tornou esse equipamento acessível à grande maioria

dos usuários, desde pequenas empresas até grandes indústrias.

Além desses fatores, podemos destacar seis grandes qualidades desses

sistemas que podem influenciar na utilização e aplicação dos equipamentos,

são elas:

Praticidade: Depois de desenvolvido e testado, o programa pode ser

gravado em um computador ou CLP e transferido para quantos equipamentos

o usuário possa ter, isso viabiliza a produção em série de máquinas e

equipamentos, além do fato de que, uma vez testado e qualificado, o programa

não sofre alteração, é impossível que uma instrução ou lógica de controle

funcione de forma errônea dentro da memória do CLP. Ao contrário dos

elementos de fiação e relés utilizados no sistema convencional de montagem,

uma vez compilado o programa, ele irá funcionar de mesma forma sempre,

além do fato de se não utilizar fiação para as lógicas de operação , a única

fiação necessária é aquela utilizada para fornecer o suprimento de energia

elétrica para o funcionamento do equipamento, além da fiação para os

dispositivos de entrada e saída, mesmo assim em menor número, o que

acarreta menor probabilidade de falhas por parte humana na ligação do

equipamento.

Localização de Falhas: O CLP, por ser um equipamento

microprocessado, traz ao usuário a facilidade de interação com o hardware via

software, assim se torna muito prática e fácil a localização de falhas nos

sistemas criados pelo usuário, bem como a utilização das ferramentas de

compilação e programação do fabricante para localização de incoerências na

programação, embora o software não consiga identificar erros na lógica criada

pelo usuário, erros de digitação e endereçamento são facilmente detectados.

Outra ótima funcionalidade é o fato de operadores com mais experiência

criarem rotinas de teste para os dispositivos de entrada e saída do CLP, isso

torna o trabalho de manutenção uma tarefa simples e auxilia usuários e

operadores com pouca experiência.

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Operações Complexas: Os CLPs possuem uma grande variedade de

funções e rotinas avançadas, podem executar desde tarefas simples e

repetitivas até grandes cálculos matemáticos, trigonométricos além da

manipulação de variáveis numéricas com números inteiros e com ponto

flutuante, isso dá ao projetista uma série de recursos impossíveis de se utilizar

com a lógica convencional de relés. Com um pouco de experiência o projetista

pode desenvolver aplicações avançadas, como por exemplo, geração de

relatórios, coleta de dados estatísticos do equipamento ou linha de produção

dentre outras funções, dependendo somente da criatividade do projetista.

Os CLPs modulares de médio e grande porte possuem recursos de

interação com redes de comunicação em vários padrões, assim o equipamento

pode ser conectado a uma rede de computadores corporativa em que as

variáveis de processo e controle podem ser visualizadas ou controladas por

usuários dentro ou fora da planta industrial.

Flexibilidade: Como a aplicação é executada em um ambiente virtual

nas memórias e processadores da CPU, as mudanças no projeto podem ser

realizadas apenas com a adição ou exclusão de linhas no programa fonte,

existem equipamentos que permitem essa mudança em ambiente on-line,

assim o equipamento ou linha de produção não sofrem paradas para

intervenção da manutenção.

Outra característica de flexibilidade é o fato de que empresas

integradoras desses equipamentos possam fazer alterações ou melhorias nos

seus projetos em campo. Além do fato de que se pode proteger o conteúdo do

programa de eventuais modificações feitas por usuários sem experiência, isso

é um importante recurso para segurança do projeto ou instalação.

Tempo de Processamento: Em certas aplicações é solicitado ao CLP

que processe informações de forma rápida e precisa, isso não é problema,

existem CPUs que processam informações provenientes dos dispositivos de

entrada em frações de milissegundos. Assim, por mais rápido que seja o

processo industrial, sempre haverá um modelo de CLP que atenda à

necessidade.

Expansão: Atualmente, existem no mercado equipamentos capazes de

se comunicar com tudo que existe em chão de fabrica, isto é, equipamentos

como computadores, sensores, dispositivos de pesagem, interfaces de

operação (IHM), softwares supervisórios, até mesmo outros CLPs de

fabricantes diferentes, enfim a capacidade de expansão e interação com outros

dispositivos é fato comprovado na maioria dos CLPs existentes no mercado

atual.

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1.3. Utilizações comuns

O CLP pode ser utilizado em praticamente qualquer aplicação industrial

ou até mesmo comercial. Podemos destacar dentre os segmentos que utilizam

estes equipamentos as indústrias alimentícias, farmacêuticas, indústrias de

bebidas, estações de petróleo, em navios, usinas hidroelétricas e até mesmo

em sistemas espaciais, como plataformas de lançamento de foguetes e

satélites etc.

Basicamente qualquer utilidade que necessite de controle elétrico ou

eletrônico pode utilizar um CLP.

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